* Não é pauta da Capricho *
sábado, agosto 11, 2007
Não entendo
Eu sonhei que era tudo diferente.
Sonhei que acordava tarde, abria a janela e ao invés de ver o muro do vizinho, o que eu via era
lindamente indescritível.
Sonhei que o futuro era agora. E o passado seria amanhã. O presente? Estava em um grande embrulho lilás sobre minha escrivaninha.
Minhas lágrimas viraram sorrisos. Meus sorrisos se transformaram em ... Em que se transformaram meus sorrisos?
Não sei.
No sonho eu me transportava com o pensamento.
Desejava estar nos braços de alguém de quem não me recordo, e num piscar de olhos lá eu estava.
Não existia sono, fome, frio ou saudade. Não existia pobreza, nem olhos sem esperança. Os olhos insuportáveis não existiam. Os sorrisos alheios iluminavam dias. O tempo passava sem que se sentisse. Era tudo leve. Penas, conteiners, consciências e corações. Era tudo breve, amores, sabores, dores e canções. Menti. As canções eram intermináveis. E encantavam até cantando.
Mentiras eram todas iguais e detectáveis. Não havia mágoa. Havia muita lava incandescente, que brotava dos porões e dos criados-mudos. O amor acontecia e era real, o desamor não era mais banal. O telefone não tocava quando eu estava dormindo. O leite não acabava na minha vez. A educação era diretriz primeira de toda relação. Os sapatos não machucavam, as meias não se furavam e as paciências não se acabavam.
Sonhei inclusive com você.
Apenas não me lembro. Apenas não entendo.
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3 palpites bem-vindos!:
Diandra!
Casa comigo?
eu te amo!
Aceita Di!
Daqui uns 10 anos, mas aceita...
Das duas uma: ou o relato é sua Pasárgada, aparentemente uma utopia generalizada, ou comeu hotpocket demais antes de dormir.
Qual a diferença? Nenhuma.
Diiiiiiiiiiiiiiiii!
que coisa mais chique isso aqui!
vai fazer mega sucesso!
suas redaçoes continuam as mais perfeitas de todas!
eu te amo
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