quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Virtualmente falando...

Eu tenho mais amigos internéticos do que é possível contar. O valor que dou a eles é o mesmo que dou àqueles amigos que saem comigo todo fim de semana e a qualidade desse tipo de amizade chega às vezes a ser até mesmo superior. Eles estão espalhados em diferentes cidades, estados e inclusive países. Aliás, até um amor em um país diferente eu arrumei.
Costumo passar muito tempo na internet e meu hobbie favorito é conhecer novas pessoas. Sou fascinada por novas histórias, novos temperamentos e etc. A internet é fantástica no que diz respeito a facilitar tudo isso... O ano passado foi o ano em que eu menos saí, pois trabalhava e estudava demais, porém, foi também o ano em que mais conheci pessoas e fiz amigos verdadeiros.
Alguns deles passam para a vida real, como o David, da Nova Zelândia, que se revelou uma surpresa maravilhosa depois de um almoço em São Paulo. Outros fazem promessas, como o italiano Bernardo, que tem passagem comprada para o Brasil para 20 de setembro. De um jeito ou de outro, existe um hall, dentre todas essas amizades, que fazem parte da minha vida para valer, incluindo Deew e Leila, que conheci através do Tudo de Blog.
Na minha cabeça, essas amizades acabam se aprofundando mais do que as de carne e osso. Como a única coisa que temos via internet é a conversa, acabamos por nos conhecer mais do que conhecemos a fulana da faculdade. Juro que a internet não cansa de me surpreender, junto com certos amigos vieram convites para viagens, aulas de hindi, alemão e meu nível do inglês foi elevado ao avançado. Claro que se encontra muita mentira na internet, chegando até a ser perigoso, mas depois que aprende o be-a-bá da amizade virtual, você sabe quando confiar e quando não.

Pauta para revista Capricho - Edição 1040
Amizade virtual é sincera?

domingo, fevereiro 03, 2008

O que ele tem que eu não tenho?

Já estou britney - careca de ouvir histórias de mulheres que encontram seus maridos na cama com o professor de tênis, garotas que perderam os namorados para os melhores amigos, meninas que disputam o amor de seus pretendentes com outros meninos...
Ih, disso aí o mundo está muito cheio. Tenho uma amiga linda de morrer, cujo primeiro namorado descobriu-se gay after her. Comigo ainda não aconteceu. Já fiquei com meninos malucos por Westlife. Aliás, muito mais que eu aos meus 11 anos. Mas, apesar de todas as piadinhas, até onde eu sei ele continua gostando de mulher.
Se meu atual 'seja-la-o-que-ele-for' chegar em um dia ensolarado com a declaração bombástica: "Baby, eu gosto de outrO", imagino que eu perguntaria algumas dezenas de vezes para ter certeza de ter ouvido bem. A única vez em que fui traída, foi por aos 13 anos e, óbvio, com a minha melhor amiga. Foi choque grande, mas eu superei com louvor e hoje continuo amiga dos dois.
Se fosse trocada por um garoto não sei se o incômodo seria maior ou minimizado por quê afinal de contas, ele tem ALGO que eu não poderia dar, se é que me entendem...
Como eu perdôo sempre aposto que, após minha quarentena para digerir os fatos, ficaria amiga do mais novo casal alternativo com apenas uma condição: de poder cair na balada saltitantemente com os dois e descer até o chão-chão-chão ao som do Crew.



Texto para a edição 1039 - Capricho. Tudo de Blog.
Pauta: "Ele te troca por ele. E daí?".