Quando a gente entra em um relacionamento estando apaixonada, uma certeza esquisita surge no nosso íntimo: Esse amor é para sempre.
O tempo passa, a aura de perfeição desaparece e começamos a perceber que talvez aquilo não fosse amor, que talvez o primo da amiga da vizinha seja mais a sua cara, que o tal "amor" que vocês sentiam não é a real saída para todos os problemas, que às vezes não supera tudo.
Você se dá conta que as diferenças deixam de se tornar uma via de aprendizado e tolerância para se tornar um incômodo tão grande quanto aquele telefone que não pára de tocar às 7 da manhã depois de ter chegado às 6h30 da balada. Aí o "amor da sua vida", que "nada nem ninguém" iam separar, passa a ter o rótulo de "Ex". Que pode até ser que vire amigo, mas grande parte das vezes, depois que o tempo passa e amadurecemos começamos a achar que ex-namorado é que nem roupa velha, que a gente vê nas fotos antigas: Como eu pude usar isso?
quinta-feira, julho 26, 2007
segunda-feira, julho 16, 2007
Não vá, papai
-Não vai, papai!
Lembro que me agarrei na perna dele.
Meu irmão na outra.
E ele foi embora. Andando e arrastando os dois filhos.
Fingia chorar. Eu chorava, meio sem entender nada. Mas chorava pela situação.
Ele foi. E menos de quatro meses depois estava casado com aquela estranha que beijava a boca dele no Playcenter, mas que não era a minha mãe.
Lembro que me agarrei na perna dele.
Meu irmão na outra.
E ele foi embora. Andando e arrastando os dois filhos.
Fingia chorar. Eu chorava, meio sem entender nada. Mas chorava pela situação.
Ele foi. E menos de quatro meses depois estava casado com aquela estranha que beijava a boca dele no Playcenter, mas que não era a minha mãe.
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