Eu nunca te disse sobre como eu sinto sua falta quando você me deixa na porta do meu prédio e vai embora. "Vai com Deus", eu digo. Enquanto tudo o que eu queria fazer é gritar, implorando para você ficar e enrroscar seus pés nos meus essa noite. E todas as outras da minha vida.
Eu nunca te disse sobre como eu sinto seu cheiro mesmo onde você não está. E fico vendo, dentro da minha cabeça, você virando o vidro do perfume na mão e passando no pescoço, nos braços e na alma, sempre com aquela cara de concentrado, que você faz especialmente na hora de passar o perfume.
Eu nunca te disse sobre como eu fico repassando tudo o que a gente fez e conversou naquela noite, antes de dormir sozinha no meu quarto vazio. Como a minha cama pode ficar tão quente se você não está lá?
Eu nunca te disse como eu gosto do seu sorriso e como ele me faz sentir a pessoa mais especial do mundo, apenas por ter conseguido fazer você sorrir. Mentira, eu provavelmente devo ter dito todos os dias desde que nos vimos a primeira vez.
Eu nunca te disse sobre como eu adoro os carinhos que você faz em mim antes de dormir. E também ao acordar. Eu adoro o jeito que a gente dorme, mas eu acho que nunca te disse. Nunca falei sobre como eu acho incrível a capacidade que a gente tem de se enrroscar e se encaixar no meio daquela bagunça de pernas, braços, cabeças e cobertas. E a gente sempre acha o jeitinho perfeito.
Eu nunca te disse sobre como eu adoro o jeito que você fala com crianças. Sejam elas o seu irmão, a minha irmã ou alguma criança desconhecida no metrô. Você faz com que elas se sintam importantes, adultas e elas simplesmente te adoram, sempre, do mesmo jeito que eu.
Eu nunca te disse sobre como eu amo ouvir você falando sobre nós, sobre o dia em que nós saímos pela primeira vez, sobre o nosso casamento, os nossos filhos e como vai ser a nossa vida no futuro. Mas aposto que você sabe, mesmo sem eu te dizer, porque você sempre vê a minha cara babona, com expressão de besta.
Eu nunca te disse sobre como eu vejo o seu rosto, os seus olhinhos verdes toda vez que fecho os olhos. E nunca te disse como eu fico olhando secretamente as nossas fotos no meu celular enquanto você não está por perto.
Eu nunca te disse sobre como eu sempre peço ao Papai do Céu que olhe por você, que me permita te fazer feliz, que te ajude a tomar sempre as melhores decisões e que permita que a gente possa viver esse amor para a eternidade.
Eu, tão faladora, nunca te disse sobre como eu fico perdida quando não estou com você. Quando você está longe, parece que eu estou sem mim. E é tão ruim ficar sem mim. E muito mais ficar sem você.
Eu nunca te disse como eu acho bonitinho você passando seis quilos de gel no seu pouco cabelo.
Eu nunca te disse sobre como eu sinto falta de absolutamente tudo sobre você quando estamos separados. Até das suas marquinhas do lado do olhos, até das suas unhas ansiosamente roídas e dos seus Adidas pretos. Sinto falta das suas mãos e do meu coração. Esse mesmo, que está dentro de você.
Eu nunca disse, mas deveria ter dito.
segunda-feira, abril 26, 2010
sábado, abril 24, 2010
E daí...
E daí, eu tava esperando o tempo passar, para ir encontrar o meu amor em São Paulo e resolvi terminar de assistir a um filme que eu havia começado a ver há quase um mês. E daí que o filme é com o George Clooney. E daí que é um daqueles filmes que te levam a pensar pra caramba e refletir sobre a sua vida e o que você quer dela.
O personagem do George é um cara que viaja muito a trabalho. Mas assim, muito mesmo. É quase um vôo para cada dia do ano. E ele não se prende a ninguém, nem a nenhum lugar e trabalha tanto que quase é considerado "inexistente" pelas irmãs dele. E ele nunca casou. E ele nunca teve filhos. E vive dando palestras motivacionais em empresas, discursando sobre como não assumir compromissos, como se livrar de tudo. Enfim, vive pro trabalho. O avião é a casa dele. E ele realmente tem problemas em criar laços com qualquer pessoa ou lugar que seja. Até que ele conhece essa mulher. Bonitona, divertida e aparentemente igualmente desprendida de tudo, semelhante até no lance de viajar bastante, ela se envolve com o Clooney.
E chega até mesmo a ir ao casamento da irmã caçula do homem. E é óbvio, no meio desse caminho aquele homem solitário, autossuficiente e bláblábláwhiskassachê se apaixona pela mulher igualmente autossuficiente. Que no fundo ele descobre que não era tão autossuficiente e desprendida assim. E eu não posso contar o final do filme, mas...
Pra resumir, o filme me fez pensar como é importante ter alguém. E como é gostoso ter com quem dividir a vida, os momentos, as alegrias e até mesmo os problemas. E como todas as minhas lembranças preferidas são de momentos que não vivi sozinha. Mesmo que você não tenha um namorado, provavelmente você tem amigos e mesmo uma família. E eu comecei a pensar como é horrível quando você se afasta de qualquer tipo de ligação. E isso me levou a também pensar em como é terrível ser workaholic.
E daí eu lembro que eu conheço pessoas muito próximas de mim que são obrigadas a ver cara feia toda vez que entram e saem do trabalho no horário. Vendo testas franzidas pela falta de horas extras. E penso que deve ser muito triste ser assim. E penso que a única coisa que pode levar uma pessoa a fazer isso é ter uma vida tão chata e assustadora do lado de fora do escritório que a melhor coisa a fazer é ficar o máximo de tempo possível trabalhando e caçando mais trabalho, adiando o momento em que você vai ter de encarar a sua vida de verdade lá fora. Isso se você realmente tiver uma vida.
E se a pessoa argumenta que "ah, eu faço hora extra pra ganhar mais dinheiro" eu penso que eu não vivo para trabalhar. Que realmente é o contrário: eu trabalho para viver e ter o meu dinheirinho a cada quinze dias. E, se esse dinheirinho for suficiente para me permitir ir ao cinema, ao estádio, comer fora e dar um presentinho pro meu amor... tá ok.
Por mais que eu realmente deseje ser rica, linda, poderosa, famosa e morar numa mansão, se para isso eu precisar ficar 19 horas por dia dentro do escritório, ou levando trabalho para casa, eu abdico de tudo isso. Por que não há nada que pague ter aqueles momentos especiais com as pessoas que eu amo. Não há nada melhor que ter ataques de riso na pizzaria com o meu amor e gritar "gol" com toda a vontade do mundo.
E daí que sei lá. São apenas pensamentos.
Bom final de semana para os meustrês leitores.
O personagem do George é um cara que viaja muito a trabalho. Mas assim, muito mesmo. É quase um vôo para cada dia do ano. E ele não se prende a ninguém, nem a nenhum lugar e trabalha tanto que quase é considerado "inexistente" pelas irmãs dele. E ele nunca casou. E ele nunca teve filhos. E vive dando palestras motivacionais em empresas, discursando sobre como não assumir compromissos, como se livrar de tudo. Enfim, vive pro trabalho. O avião é a casa dele. E ele realmente tem problemas em criar laços com qualquer pessoa ou lugar que seja. Até que ele conhece essa mulher. Bonitona, divertida e aparentemente igualmente desprendida de tudo, semelhante até no lance de viajar bastante, ela se envolve com o Clooney.
E chega até mesmo a ir ao casamento da irmã caçula do homem. E é óbvio, no meio desse caminho aquele homem solitário, autossuficiente e bláblábláwhiskassachê se apaixona pela mulher igualmente autossuficiente. Que no fundo ele descobre que não era tão autossuficiente e desprendida assim. E eu não posso contar o final do filme, mas...
Pra resumir, o filme me fez pensar como é importante ter alguém. E como é gostoso ter com quem dividir a vida, os momentos, as alegrias e até mesmo os problemas. E como todas as minhas lembranças preferidas são de momentos que não vivi sozinha. Mesmo que você não tenha um namorado, provavelmente você tem amigos e mesmo uma família. E eu comecei a pensar como é horrível quando você se afasta de qualquer tipo de ligação. E isso me levou a também pensar em como é terrível ser workaholic.
E daí eu lembro que eu conheço pessoas muito próximas de mim que são obrigadas a ver cara feia toda vez que entram e saem do trabalho no horário. Vendo testas franzidas pela falta de horas extras. E penso que deve ser muito triste ser assim. E penso que a única coisa que pode levar uma pessoa a fazer isso é ter uma vida tão chata e assustadora do lado de fora do escritório que a melhor coisa a fazer é ficar o máximo de tempo possível trabalhando e caçando mais trabalho, adiando o momento em que você vai ter de encarar a sua vida de verdade lá fora. Isso se você realmente tiver uma vida.
E se a pessoa argumenta que "ah, eu faço hora extra pra ganhar mais dinheiro" eu penso que eu não vivo para trabalhar. Que realmente é o contrário: eu trabalho para viver e ter o meu dinheirinho a cada quinze dias. E, se esse dinheirinho for suficiente para me permitir ir ao cinema, ao estádio, comer fora e dar um presentinho pro meu amor... tá ok.
Por mais que eu realmente deseje ser rica, linda, poderosa, famosa e morar numa mansão, se para isso eu precisar ficar 19 horas por dia dentro do escritório, ou levando trabalho para casa, eu abdico de tudo isso. Por que não há nada que pague ter aqueles momentos especiais com as pessoas que eu amo. Não há nada melhor que ter ataques de riso na pizzaria com o meu amor e gritar "gol" com toda a vontade do mundo.
E daí que sei lá. São apenas pensamentos.
Bom final de semana para os meus
sexta-feira, abril 23, 2010
O tempo passa...
É, meu amigos e amigas. É inevitável: o tempo passa.
Parece que foi ontem que eu estava no colegial. Hoje, acordei formada na faculdade.
É engraçado ver e-mails antigos. Tanta gente que passou na minha vida. Algumas delas que fazem falta, outras que, em determinada época, pareciam essenciais, que eram minhas "melhores amigas" e que desapareceram sem deixar rastro, sombra e muito menos saudade.
Até outro dia eu brincava de Barbie, trocando os modelitos a cada instante, fazendo a vida parecer um eterno e gigante desfile de moda. Hoje, até a Barbie envelheceu:
Será que ela ficou assim depois do casamento com o Ken?
Será esse o futuro da @Cleycianne?
Feliz Sexta-Feira, everybody!
segunda-feira, abril 19, 2010
Porque as crianças precisam de mãe.
"Diga "Xiiiiiiiis""
"Ááááááááágua no vovô!"
"Spiderman!"
"O que é coente elética, mãe?"
"Pra quê serve isso mesmo?"
"Vou esfriar a cabeça"
"É assim que mergulha, pai?"
"E aí, a babá fez assim, ó, pai"
"É assim que é pra fazer, não é pai?"
"Eu sou muito talentoso"
"Aí eu coloco a cabeça aqui e vou nadar"
"Ninguém me alimenta. Tchaqueumeviro"
"É assim que a plantinha cresce, não é?"
"Quer apostar que eu chego mais rápido?"
"Que saudade da comida da mamãe"
"Marmanjo idiota"
E, pra mim, o melhor:
"Ops, Menstruei"
Uma homenagem antecipada ao Dia das Mães.
quinta-feira, abril 15, 2010
Casas Bahia, Marisa Letícia e minha noção de moda
Sabe, eu não sou nenhuma sumidade em moda. Aliás, eu adoro me vestir de tênis, jeans e moletom. Já fui melhor nisso, mas hoje em dia eu não tenho muito talento com todas essas tendências. Até porque, eu não leio mais Capricho já tem algum tempo. Mas eu tenho certeza de que vocês irão concordar comigo, neste caso específico.
Nós moramos na República Federativa do Brasil, certo? Logo, temos um presidente no Brasil, concordam? E, como quase todo mundo sabe, ele tem uma esposa. Eu, se fosse primeira-dama de qualquer lugar - até do Kuwait - seria uma d-i-v-a! Primeiras-damas de todo o universo invejariam meu guarda-roupa. (Não, eu não compraria com o cartão corporativo) Nossa primeira-dama foi registrada no cartório como Marisa Letícia, ou algo assim. Eu digo que ela deveria trocar o nome para Mulher-Sofá Casas Bahia da Silva:
Aqui você vê um exemplar do sofá das Casas Bahia, parcelável em 45 vezes.
Já aqui, você pode ver o modelito primoroso da Dona Primeira Dama.
FikDik: Dona Marisa, minha gatchá, assine um contrato com as Casas Bahia, para ser garota propaganda deles, acho que, depois disso, você conseguiria ganhar uma graninha para se vestir melhor.
quinta-feira, abril 01, 2010
É ele!
É ele! Que vai buscar a pizza quando o motoboy chega, que me empresta a blusa quando tá frio e finge que tá com calor, só para eu aceitar (ele acha que eu não sei). É a pessoa que enche meu rosto de beijos – dos mais gostosos do mundo; Que desce primeiro do ônibus e me estende a mão na hora que eu vou descer, que faz o melhor cafuné na cabeça, o melhor do mundo todo. Que acha bonito até aquelas coisas que eu odeio com todas as forças em mim mesma.
É ele que reclama quando não dorme abraçado, que joga baralho comigo seiscentas vezes e continua achando graça, mesmo perdendo muito feio. Que não quer me acordar para ir ao supermercado, só porque eu pareço estar dormindo gostoso. É ele que me leva em casa praticamente todos os dias. Mesmo que ele acorde cedo, trabalhe igual um camelinho e leve 1h30 na ida e 1h30 na volta até a casa dele.
É ele quem me manda mensagens nas horas EXATAS, mesmo sem saber, sempre me animando e dizendo coisas que vão me deixar bem. É quem fala as mesmas coisas, ao mesmo tempo que eu, mesmo sem combinar. É quem aguenta música caipira, que ele não suporta, só por que eu gosto. É ele quem faz as melhores caras e que, pra me animar ainda mais, tira uma foto com a cara que ele sabe que eu acho mais linda do mundo e manda no e-mail, só pra me fazer feliz. Ele que fica parecendo um príncipe de terno e de bermuda e chinelo.
É ele que abre mão de tanta coisa só por minha causa. Que torce pro mesmo time que eu. É ele que faz os melhores lanches, com seis quilos de presunto, só porque sabe que eu amo. E faz marmitinha de besteiras pra eu levar pro trabalho. Que às vezes se atrasa, só pra esperar eu parar de passar mal, quando saio do trem. É ele quem me esquenta quando tá um frio polar e me assopra quando me sinto no Saara. Ele é quem separa roupas dele para eu usar, quem me empresta tênis, meia, camiseta, casaco.
É ele quem tem a maior paciência do universo sideral subaquático, interestelar, farmacêutico, publicitário, mecânico, itaquaquecetubense, marciano, metalúrgico, siderúrgico e tecnológico. É ele quem me ouve falar com voz de criança há quase dez meses e não reclama nenhuma vez. Que acha lindo quando eu canto desafinada. Que me acha esperta, que ri das besteiras que eu falo e que me olha de um jeito que ninguém – mas NINGUÉM MESMO – jamais olhou.
É ele. Que olha nos meus olhos e enxerga minha alma. Que sabe pelo meu tom de voz que tem alguma coisa errada. Que me conhece mais que eu mesma. É ele que faz eu me confundir: onde termina eu? Onde começa ele? É ele. Ele que pensa o futuro comigo, que sonha, planeja, se esforça para fazer as coisas darem certo. Que vai ser o pai dos meus cotocos catarrentos e de barriga de verme. Que vai abaixar pra amarrar meu sapato quando eu for velhinha e não conseguir alcançar mais e que já abaixa pra amarrar meus tênis.
Ele que não tem vergonha de mim, nem quando eu dou todas as razões do mundo para que ele se envergonhe. Que assistiu Big Brother comigo, mesmo achando a maior babaquice do universo, que acertou todos os paredões e me aguentou sofrendo toda semana por essas besteiras. Ele que assiste o programa do Rodrigo Faro todos os sábados comigo e se diverte à toa.
Ele quem tem orgulho de cada vitória, de cada passo, de qualquer evolução. E é ele quem me faz sentir que vou explodir, de tanto, tanto, tanto orgulho. Que me permite ser criança e é criança comigo, mas que, quando tem de ser adulto, cresce em três segundos. E vira um gigante. Ele que é babão e que me permite ser babona. Ele que é meu parceiro, meu cúmplice, meu melhor amigo, meu ombro, meu abraço, minha vida, dono de todos os meus beijos. É ele! Ele mesmo. É ele que é o homem da minha vida.
E eu? Sou apenas a pessoa mais sortuda do mundo.
É ele que reclama quando não dorme abraçado, que joga baralho comigo seiscentas vezes e continua achando graça, mesmo perdendo muito feio. Que não quer me acordar para ir ao supermercado, só porque eu pareço estar dormindo gostoso. É ele que me leva em casa praticamente todos os dias. Mesmo que ele acorde cedo, trabalhe igual um camelinho e leve 1h30 na ida e 1h30 na volta até a casa dele.
É ele quem me manda mensagens nas horas EXATAS, mesmo sem saber, sempre me animando e dizendo coisas que vão me deixar bem. É quem fala as mesmas coisas, ao mesmo tempo que eu, mesmo sem combinar. É quem aguenta música caipira, que ele não suporta, só por que eu gosto. É ele quem faz as melhores caras e que, pra me animar ainda mais, tira uma foto com a cara que ele sabe que eu acho mais linda do mundo e manda no e-mail, só pra me fazer feliz. Ele que fica parecendo um príncipe de terno e de bermuda e chinelo.
É ele que abre mão de tanta coisa só por minha causa. Que torce pro mesmo time que eu. É ele que faz os melhores lanches, com seis quilos de presunto, só porque sabe que eu amo. E faz marmitinha de besteiras pra eu levar pro trabalho. Que às vezes se atrasa, só pra esperar eu parar de passar mal, quando saio do trem. É ele quem me esquenta quando tá um frio polar e me assopra quando me sinto no Saara. Ele é quem separa roupas dele para eu usar, quem me empresta tênis, meia, camiseta, casaco.
É ele quem tem a maior paciência do universo sideral subaquático, interestelar, farmacêutico, publicitário, mecânico, itaquaquecetubense, marciano, metalúrgico, siderúrgico e tecnológico. É ele quem me ouve falar com voz de criança há quase dez meses e não reclama nenhuma vez. Que acha lindo quando eu canto desafinada. Que me acha esperta, que ri das besteiras que eu falo e que me olha de um jeito que ninguém – mas NINGUÉM MESMO – jamais olhou.
É ele. Que olha nos meus olhos e enxerga minha alma. Que sabe pelo meu tom de voz que tem alguma coisa errada. Que me conhece mais que eu mesma. É ele que faz eu me confundir: onde termina eu? Onde começa ele? É ele. Ele que pensa o futuro comigo, que sonha, planeja, se esforça para fazer as coisas darem certo. Que vai ser o pai dos meus cotocos catarrentos e de barriga de verme. Que vai abaixar pra amarrar meu sapato quando eu for velhinha e não conseguir alcançar mais e que já abaixa pra amarrar meus tênis.
Ele que não tem vergonha de mim, nem quando eu dou todas as razões do mundo para que ele se envergonhe. Que assistiu Big Brother comigo, mesmo achando a maior babaquice do universo, que acertou todos os paredões e me aguentou sofrendo toda semana por essas besteiras. Ele que assiste o programa do Rodrigo Faro todos os sábados comigo e se diverte à toa.
Ele quem tem orgulho de cada vitória, de cada passo, de qualquer evolução. E é ele quem me faz sentir que vou explodir, de tanto, tanto, tanto orgulho. Que me permite ser criança e é criança comigo, mas que, quando tem de ser adulto, cresce em três segundos. E vira um gigante. Ele que é babão e que me permite ser babona. Ele que é meu parceiro, meu cúmplice, meu melhor amigo, meu ombro, meu abraço, minha vida, dono de todos os meus beijos. É ele! Ele mesmo. É ele que é o homem da minha vida.
E eu? Sou apenas a pessoa mais sortuda do mundo.
Prazer, homem da minha vida.
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