Criar expectativas é quase inerente ao ser humano.
Só que, na maioria das vezes, expectativa gera decepção... A gente sempre espera por o que não deve, ou espera demais... Se você conseguir deixar de esperar coisas sem perder a alegria de viver e a capacidade de ver graça nas pequenas coisas, ótimo. Muito melhor para você. É um favor que tu faz para si mesmo.
(... Senão, fluoxetina para você merrmão!)
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[merda, bati meu cotovelo]
quarta-feira, junho 20, 2007
terça-feira, junho 05, 2007
Amor, maldito amor!
Depois de muito ensaiar, finalmente saiu:
- Neném, a gente tem que conversar.
- Que foi? - Andei pensando muito e é melhor a gente terminar.
- Que foi? - Andei pensando muito e é melhor a gente terminar.
- QUÊ? Como assim? O que aconteceu?
E foi então que, depois de um derradeiro suspiro, eu comecei a falar, sem parar, sem ter tempo pra raciocinar por uma última vez.
Na hora até que não me doeu tanto, o que doía mais era sentir a dor dele, ouvir o choro inevitável que ele não segurava, ele implorando... os pedidos desesperados, “Di, não faz isso. Eu te amo”, era o que eu mais ouvia.
E doía.
Poxa vida, mas era eu quem terminava, não? Então não deveria doer em mim. Deveria doer nele. Mas aí é que ta: provocar a dor nele, saber que ele sofria e a culpada era eu, isso me matava.
Pra não prolongar o sofrimento e não ceder, resolvi colocar fim naquela conversa.
Quem dera aquilo terminasse ali. Os dias que se passaram foram insuportáveis, ele ligava e eu, com a idéia maluca de que, caso ele pegasse raiva de mim, não sofreria mais, pois o sentimento de dor seria substituído pelo de raiva.
Pois as coisas não foram bem assim, ele sentia raiva mas não parava de querer, de amar. Amor, maldito amor!
Pouco tempo depois, pensei que me jogando numa nova relação de cabeça o faria esquecer mais rápido e ajudaria a provar a todos e a mim mesma que eu não gostava mais dele. Foi o que fiz. E me estrebuchei.
Tudo o que planejei, com tanto cuidado, virou-se contra mim. Ele viajou para terminar de superar, eu precisei de um namoro doido e de ouvir histórias dele com outras garotas, pra descobrir que no fundo, eu gostava dele. E jamais deveria ter terminado. Amor, estúpido amor!
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