por Diandra Gomes Arbia
O horário marcado para começar era às 21h, porém desde as 10 da manhã já havia gente esperando na fila. Os mais de 3.000 ingressos, vendidos antecipadamente, esgotaram – se rapidamente. Aqueles que estavam ali pela primeira vez, não entendiam o motivo de a fila começar tão cedo, já que todos tinham seus ingressos garantidos. Conforme o tempo passava, a fila ia se multiplicando e os rostos pintados de branco iam pipocando por todos os lados. Nem o tempo ruim impediu o bom humor geral. No sábado, 17 de março, a fila foi uma atração à parte. Do lado de fora da Academia Brasileira de Circo, na Barra Funda, em São Paulo, ouvia-se palmas e um coro coeso entoando versos de músicas daqueles que eram o motivo de tudo: O Teatro Mágico.
Pela primeira vez, a trupe que mistura circo, poesia, música e teatro, e foi idealizada por Fernando Anitelli, se apresentou sob a lona de um circo. A expectativa era crescente, por todos os lados. O show começou com quase uma hora de atraso, e o espaço ficou pequeno para o público que não parava de entrar e que pulou o tempo inteiro.
A entrada da trupe já foi uma surpresa, surgindo detrás do público e fazendo um pedido, prontamente atendido, para que um corredor se abrisse na direção do meio do palco. A trupe passou com tochas de fogo e muita gritaria. “Senhoras e sem dores, respeitável público pagão: bem vindos ao Teatro Mágico, Sintaxe à vontade”, dizia a voz que saía por todas as caixas de som.
O elenco contou com participações especiais do ator circense Mateus Bonassa – o Toicinho - e também Susi Arruda, uma boneca que faz atuações na lira. Ivan Parente, cantor e ator que está em cartaz com ‘Pinóchio’, somou seu vocal ao de Anitelli. O tempo inteiro há ação acontecendo no palco e fora dele. Performances que variam desde artistas com pernas-de-pau até uma boneca despencando de um tecido colorido no teto dividiram as atenções do público, que não sabia para onde olhar.
No meio de tudo isso, um discurso contra as gravadoras, ‘apoiando’ a pirataria, que diz que se o público não tem R$5 para comprar o CD, que pirateie ou baixe da Internet. O Teatro Mágico é uma trupe independente e, apesar desse incentivo, já vendeu quase 40 mil CDs. O que os integrantes da trupe e os fãs dizem é que essa pirataria é saudável. Leonardo Fierra Monteiro, de 20 anos é estudante de engenharia e faz parte dos que pensam assim: “Parece um pouco agressiva a palavra ‘piratear’, mas na verdade ele [Fernando Anitelli] quer divulgar o trabalho dele e é o que ele fala, ‘quem não tem dinheiro não se preocupa, que terá acesso às músicas. ’ É isso que ele quer dizer com piratear o trabalho. É todo mundo ter direito e ter acesso a toda a cultura.”.
O pai do idealizador da trupe, Sr. Odácio Anitelli, trabalha na ‘lojinha’ montada em todos os shows para comercializar, CDs, DVDs, camisetas e nariz de palhaço e acha que o filho está certo: “Sessenta por cento dos CDs comercializados são os piratas, é complicado você pagar R$30, R$40, R$50, R$60 reais num CD, quando você paga R$5,R$4 até R$1 real num pirata. A pirataria é ruim quando você tira do sujeito que fez a música o direito de ganhar o dinheiro dele. O erro maior está na forma como isso é feito, uma fábrica não gasta 1 real pra fazer um Cd, e vende por 60? Esse dinheiro vai parar em algum lugar, é pra pagar os jabás de rádios e televisões. Se essa coisa fosse tratada de maneira diferente, isso não existiria’
O Teatro Mágico anda com as próprias pernas e o público só cresce. ‘Hoje a mídia está se rendendo ao sucesso que eles estão fazendo e na verdade, o grupo, que era até então desconhecido, e se divulgava através de comunidade no Orkut, e uma divulgação própria através de estudantes, já esta sendo procurado pela mídia que acabou se rendendo a um trabalho e a uma divulgação bem feita, de forma independente’, diz o empresário Gilberto da Silva, de 43 anos que foi levado ao show pela filha.
Ao que parece, realmente funciona. No boca-a-boca, eles vão conquistando fãs fiéis que seguem a trupe em caravanas e se envolvem em projetos sociais. Parece um vírus contagioso, que se não pegou, provavelmente vai pegar você ou alguém que você conhece. ‘e não tem cura...’
Pela primeira vez, a trupe que mistura circo, poesia, música e teatro, e foi idealizada por Fernando Anitelli, se apresentou sob a lona de um circo. A expectativa era crescente, por todos os lados. O show começou com quase uma hora de atraso, e o espaço ficou pequeno para o público que não parava de entrar e que pulou o tempo inteiro.
A entrada da trupe já foi uma surpresa, surgindo detrás do público e fazendo um pedido, prontamente atendido, para que um corredor se abrisse na direção do meio do palco. A trupe passou com tochas de fogo e muita gritaria. “Senhoras e sem dores, respeitável público pagão: bem vindos ao Teatro Mágico, Sintaxe à vontade”, dizia a voz que saía por todas as caixas de som.
O elenco contou com participações especiais do ator circense Mateus Bonassa – o Toicinho - e também Susi Arruda, uma boneca que faz atuações na lira. Ivan Parente, cantor e ator que está em cartaz com ‘Pinóchio’, somou seu vocal ao de Anitelli. O tempo inteiro há ação acontecendo no palco e fora dele. Performances que variam desde artistas com pernas-de-pau até uma boneca despencando de um tecido colorido no teto dividiram as atenções do público, que não sabia para onde olhar.
No meio de tudo isso, um discurso contra as gravadoras, ‘apoiando’ a pirataria, que diz que se o público não tem R$5 para comprar o CD, que pirateie ou baixe da Internet. O Teatro Mágico é uma trupe independente e, apesar desse incentivo, já vendeu quase 40 mil CDs. O que os integrantes da trupe e os fãs dizem é que essa pirataria é saudável. Leonardo Fierra Monteiro, de 20 anos é estudante de engenharia e faz parte dos que pensam assim: “Parece um pouco agressiva a palavra ‘piratear’, mas na verdade ele [Fernando Anitelli] quer divulgar o trabalho dele e é o que ele fala, ‘quem não tem dinheiro não se preocupa, que terá acesso às músicas. ’ É isso que ele quer dizer com piratear o trabalho. É todo mundo ter direito e ter acesso a toda a cultura.”.
O pai do idealizador da trupe, Sr. Odácio Anitelli, trabalha na ‘lojinha’ montada em todos os shows para comercializar, CDs, DVDs, camisetas e nariz de palhaço e acha que o filho está certo: “Sessenta por cento dos CDs comercializados são os piratas, é complicado você pagar R$30, R$40, R$50, R$60 reais num CD, quando você paga R$5,R$4 até R$1 real num pirata. A pirataria é ruim quando você tira do sujeito que fez a música o direito de ganhar o dinheiro dele. O erro maior está na forma como isso é feito, uma fábrica não gasta 1 real pra fazer um Cd, e vende por 60? Esse dinheiro vai parar em algum lugar, é pra pagar os jabás de rádios e televisões. Se essa coisa fosse tratada de maneira diferente, isso não existiria’
O Teatro Mágico anda com as próprias pernas e o público só cresce. ‘Hoje a mídia está se rendendo ao sucesso que eles estão fazendo e na verdade, o grupo, que era até então desconhecido, e se divulgava através de comunidade no Orkut, e uma divulgação própria através de estudantes, já esta sendo procurado pela mídia que acabou se rendendo a um trabalho e a uma divulgação bem feita, de forma independente’, diz o empresário Gilberto da Silva, de 43 anos que foi levado ao show pela filha.
Ao que parece, realmente funciona. No boca-a-boca, eles vão conquistando fãs fiéis que seguem a trupe em caravanas e se envolvem em projetos sociais. Parece um vírus contagioso, que se não pegou, provavelmente vai pegar você ou alguém que você conhece. ‘e não tem cura...’
3 palpites bem-vindos!:
muito bom diiii
aff... me arrepiei todo
junta a magia do TM, com tua capacidade de passar isso de uma forma bela, adcionado a minha vontade de ver uma apresentação da trupe, dah nisso... emoções explícitas em meu corpo!
Eu pirateio.
Eu ouço.
Eu me vicie.
Divulgo, espalho.
Canto.
Proclamo.
Enceno.
Vivo e respiro TM.
Obrigada.
Ops... viciei*
Postar um comentário