segunda-feira, fevereiro 26, 2007

sem.nome.
Eu leio cartas antigas, eu espirro com o pó dos velhos livros
Na fila da vida, onde o tempo não passa, eu espero por algo que não sei o que é.
Eu odeio não saber. Odeio não ter o controle das coisas.
Mas ás vezes, tudo o que a gente mais quer e precisa é entregar as rédeas das
situações para outra pessoa.
Eu queria inspirar poesia. Queria, ah como eu queria!
Queria ser a lua da noite de alguém
Ser o Sol quente que ilumina a água fria do mar.
Ser o reflexo no espelho da espera. Inspirar reflexão cadente.
Fazer alguém sair dirigindo sem destino pra respirar.
Queria tirar o fôlego e fazer tremer.
O frio na barriga misturando com o calor do corpo.
Deixar meu cheiro na roupa que será aspirada na solidão de um quarto.
Eu espero na fila da vida, onde o tempo voa, por alguém que não vai chegar.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

"Tem horas que a gente se pergunta, por que é que não se junta tudo numa coisa só!?"




O Carnaval passou, a Mocidade ganhou e, pra mim, essa imagem resume o que ficou.

Willians e Trevisan na avenida, mostrando que a cultura pode ter várias facetas, várias vertentes. E que dá SIM pra 'juntar tudo numa coisa só'. Taí: OTeatro Mágico & Carnaval. Riso, música, sem necessariamente ter bunda e peito.

Essa foi uma parceria que deu certo! E que entupiu meu peito de orgulho dessa trupe que faz as coisas acontecerem e conseguem mostrar pro brasileiro que sua cultura vai além de BBB, mulher pelada, samba e Domingo Legal.

Quem conhece sabe do que estou falando.

Quem não conhece, vale muito a pena conhecer!

O TeAtRo MaGiCo!

BloG TM


quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Eterno enquanto dure?


Esqueletos de casal em abraço de pelo menos 5 mil anos são encontrados por arqueólogos na Itália; segundo os especialistas, trata-se de um caso raro. (Enrico Pajello / Reuters)



Uma das minhas notícias prediletas. No meio de tanta desgraça, ônibus queimado, efeito estufa, ilusão e minhas pequenas angústias particulares, uma coisa boa.

Dá até vontade de tirar a pele de desacreditada com o amor e sonhar um pouco. Imagino o que é mesmo o amor. Se o amor romântico existe mesmo, ele tem que ser algo absurdamente imenso. A ponto de se dispor a passar a vida e a morte junto do ser amado. Um abraço eterno. Será que um dia eu, você, nós, o seu vizinho, o tio daquela sua amiga da van, vamos ter a chance de encontrar algo assim?

Os especialistas disseram que é um caso raro; eu endosso e reforço! Um amor assim, não é para qualquer um. Se exisistir, é algo tão difícil de ser encontrado, até mesmo por cima da terra... quanto mais por baixo...

Qual terá sido a circunstância dessas mortes? Será o amor a própria causa? Será que pediram para ser enterrados juntos? Ou alguma desgraça da natureza os pegou desprevenidos?

O amor, ahh o amor.
Sublime, raro, doce... e ao menos nesse caso, eterno.